OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Os alunos do 8º e 9º Ano através das aulas de Língua Portuguesa, da professora Nair, participaram da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro que é uma iniciativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social.
Esta atividade consiste em trabalhar os gêneros textuais sugeridos em cada Ano escolar aproveitando o material que o professor recebe por ter feito sua inscrição e, a partir daí, produzir os textos no gênero estudado.
O enfoque dos textos é O lugar onde vivo. A partir desse tema os alunos do 8º Ano produziram textos no gênero memórias literárias e o 9º Ano, no gênero crônicas.
Para felicidade da professora e das turmas, o texto da aluna Bruna Katieli Moraes Artus da turma 81, com o título Vovó e suas histórias famosas ficou em 1º lugar entre os alunos do 8º Ano aqui na escola e, também no âmbito municipal, no gênero memórias literárias e a aluna Karen Fernanda Delevati , 9º Ano, produziu a crônica A vida continua que se destacou aqui na escola e ficou na 2ª suplência dentro do município.
Vovó e suas histórias famosas
Bruna Katieli Artus 8º ano
Uma bela época para recordar, uma vida passada que virou uma linda história e que hoje vou contar.
Em 1985, meus avós se mudaram para este bairro São João. Naquele tempo era um pequeno loteamento, havia poucas casas, pucos moradores e o que mais tinha era mato. Meus avós foram morar em um galpão juntamente com outros moradores. Moravam ali porque os terrenos eram cheios de árvores e era muito difícil construir casas. Todos os dias meus avós e minha mãe iam até o terreno limpar para poderem construir. Ao fim do dia, meus tios, que ainda eram crianças, aproveitavam para brincar, convidando os amiguinhos e ali ficavam até anoitecer. Eles não tinham muito espaço para brincar, não havia rua nem escola. Iam para a escola no centro da cidade, em cinco, em uma só bicicleta. Era longe, não havia ônibus, tinham que se virar. Em dias de chuva era difícil, tinham que usar sacos de plástico nos pés para não sujarem os calçados. Água era raro, pois não tinha poços e nem água encanada. Para lavar roupa, tinham que ir no Rio Feitoria. Enquanto minha avó lavava a roupa, meus tios e minha mãe brincavam na água. As crianças foram fazendo amigos entre os poucos vizinhos, se reuniram e resolveram fazer um campinho para jogarem. Fizeram as goleiras e em pouco tempo o campinho de terra vermelha era o lugar preferido deles, sempre estava cheio de gurizada para jogar. Enfim, meus avós e outros moradores conquistaram uma pequena sala no terreno da prefeitura. Ajeitaram um pátio para que eles pudessem brincar.
Depois , o loteamento foi evoluindo e se transformou em um grande bairro, nosso querido bairro São João.
Muitas lembranças da época, ainda estão vivas na memória de minha mãe, pois ela relata com clareza lembranças de uma época em que nada tinha neste bairro como ruas, escola, mercados e que aos poucos foi perdendo suas áreas verdes e foram construídas novas casa.
A inauguração da Escola Paulo Arandt foi uma vitória dos poucos moradores que conquistaram com muito esforço essa linda escola que é hoje. As festas de São João eram muito bonitas, tinha fogueira e muita diversão. Eram feitas no Antigo Armazém do Souza.
Este morador também ajudava muito as crianças na época do Natal, quando enchia um caminhão de brinquedos e saiam distribuindo pelo Bairro.
Esta foi a história de vida da família dos meus avós e da minha mãe que viram este bairro crescer e se formar. E eu com orgulho estou registrando essas memórias.
Texto criado pela turma 32, a partir de poemas com formas.
O primeiro tem a forma de uma maçã.
O segundo tem a forma de uma borboleta.
A maçã
Dentro da maçã tem maçãs.
Nasce uma maçã da árvore, que nasce da
semente. É vermelha, da cor do coração, e dentro
dele existe a paixão. A maçã verde é doce, suculenta e
saborosa, doce feito mel. A cana doce não é maçã, mas é
madura e dura. O branco da maçã é como véu que casa
com a macieira, grudada na árvore, feito filho na mãe.
O filho chora quando cai, a maçã não. Quando está
na mão a gente morde. Quando cai no chão
é mãe.
A história de uma borboleta
Era uma vez
uma borboleta que morava
num reino distante que estava
em guerra contra o reino das
joaninhas.
Um dia ela viu o príncipe das joaninhas,
mas ela não podia se casar com ele, mas
ele estava apaixonado por ela. Quando
a mãe dela descobriu, contou pro pai
dela. A menina foi jogada aos leões.
O mesma coisa aconteceu
com o menino.
FIM
Kaioma
LOCALIZANDO...
Os alunos da turma 23 da professora Carina Ramos, trabalharam no 2º trimestre a localização de suas casas. Realizaram um passeio pelo bairro, foram feitas pesquisas, exploraram vários tipos de mapas( do bairro São João, Dois Irmãos, Rio grande do Sul e Brasil) e também usaram a internet, onde aprenderam a utilizar o Google maps, com o auxílio do satélite. Os alunos adoraram esta atividade!!!!! E para finalizar debateram tudo o que aprenderam em aula e criaram um texto coletivo. Todos aprenderam como preencher um envelope e adoraram trabalhar este assunto e principalmente ver a casa de cada um e a nossa escola pelo satélite.
Texto da turma 23