quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

PROFESSORAS TAMBÉM ESCREVEM...

     Uma pequena história, despretensiosa, modesta. Talvez assim pode surgir um bom escritor. O importante é que outros leiam e para isso a história, o artigo ou a poesia precisa ser publicada. É isso que estamos fazendo e nós apoiamos todos, alunos e professores, e teremos prazer em publicar as produções aqui no blog e no Jornal Paulo Arandt.

A história infantil a seguir é de autoria da professora Tânia.

Um estranho acontecimento

Tiago mora no interior de Bento Gonçalves.
Numa manhã fria e cinzenta ele foi dar um passeio pelo parreiral de sua avó
Olhava as uvas que já estavam começando a amadurecer, quando percebeu uma movimentação entre as colunas de parreiras. Dirigiu-se para lá e viu um ser estranho, muito estranho, agachado, comendo uvas verdes.
- Ei, você! - chamou Tiago – você não pode comer uvas verdes. Vai ganhar dor de barriga. O ser não respondeu, mas ao virar-se para Tiago, mostrou uma cara tão feia, que o assustou.
Tinha olhos enormes, nariz arredondado, a bosca era só um risco, não tinha orelhas e nem cabelos e sua pele era esverdeada.
Está vendo? O que eu disse? Você comeu tanta uva verde que ficou assim, com a pele verde. Está me ouvindo ?
Bip, bip – respondeu o ser estranho.
Bip, bip!? Que resposta é esta? - perguntou Tiago.
Bip, bip.
Nunca vi ninguém falando assim. De onde você é?
Bip, bip.
Ihh! Acho que muita uva verde além de verde, maluco. Diz aí! Que língua é essa?
Bip, bip.
E foi nesse momento que Tiago sentiu um clarão ofuscante e uma sensação de leveza tomou conta de seu corpo. Percebeu então que estava sendo puxado para o alto cada vez mais rapidamente atpe que tudo ficou escuro.
Quando acordou, percebeu que estava em sua cama. Seu corpo estava leve. Olhou para fora e viu que estava escuro. Será que tudo não passou de um sonho? Só que tudo parecia tão real. Levantou-se e foi ao banheiro. Ao olhar-se no espelho, levou um susto. Sua pele estava verde...


A Matemática do amor
Professora Eleandra


Adicionei você em minha vida,
foi nas primeiras aulas de março.
Você apareceu e eu
não consegui mais te esquecer.

Subtraí o sofrimento,
descontei as tristezas,
somei alegrias incontáveis,
comecei a ser mais feliz.

Multipliquei alguns sentimentos,
dupliquei minha felicidade,
Descobri meu verdadeiro eu,
formulei minha sentença, não matemática:
sou professora e sou feliz.

Divido meu tempo
entre você e eu.
Você é o centro do meu mundo
A razão do meu viver.

O meu amor por você
É uma aula de matemática.
Somo, subtraio, multiplico e divido...
Em busca do melhor resultado:
Teu crescimento, tua felicidade.
Em uma percentagem 100% real, verdadeira, eterna.

Uma homenagem a todos os meus alunos de ontem e de hoje.

Professoras Eleandra e Tânia

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